O que eu aprendi com a aromaterapia: achei que meu nariz estava "quebrado"

Os óleos essenciais para além da visão química

7/14/20253 min read

a bottle of essential oils sitting on a table next to a bunch of flowers
a bottle of essential oils sitting on a table next to a bunch of flowers

Meus primeiros passos com os aromas

Eu terminei o meu primeiro curso de aromaterapia onde aprendi o seguinte: 1 - óleos essenciais são naturais, produzidos pela planta para seus próprios usos particulares - uma coisa que todo óleo essencial tem, é poder antibactericida, que é o uso básico que a planta faz dessa substância. 2 - Quando em contato com nosso corpo, provocam efeitos imediatos no sistema nervoso, basicamente acalmar/ relaxar ou animar/estimular.

Fizemos testes olfativos conduzidos pela professora, e quando eu senti o cheiro de alecrim, muito gostoso, abre a mente! Senti o cheiro de manjerona, que delicia, conforto! Vetiver, que surpresa, óleo essencial extraído da raiz, cheiro de terra adocicada. A tarefa era criar uma sinergia (mistura, composição) escolhendo dois óleos essenciais. Eu pensei: “quero usar um óleo bem diferentão! Aí peguei um vidrinho, escrito Ylang Ylang. Abri, cheirei…gente credo, que cheiro forte, um floral muito, muito intenso. Detestei. Saí da aula naquele dia pensando: eu sei que a combinação de terpenos e outros “enos” faz com que a ação do óleo essencial seja de relaxamento ou estímulo. Mas o que me faz gostar ou simplesmente detestar um cheiro? Será que meu nariz está "quebrado"?

Encontrando conexões

Então em 2016, com essa pergunta esquentando minha cabeça, que comecei o mergulho na psicoaromaterapia e nos estudos da forma & função. A primeira é uma especialidade da aromaterapia muito recente. A segunda, é mais antiga do que você pode imaginar, pois estudar as formas do mundo natural em relação ao que realizam é uma tarefa que a ciência vem usando, herança da filosofia do pensamento Hermético - onde a observação do todo nos leva a compreensão das partes. Mas isso é assunto para o próximo texto. Hoje peço que você pense apenas em como a imagem de uma raiz te traz certa sensação, e a imagem de uma flor, te causa sensações completamente diferentes. Assim é quando a gente sente o cheiro de um Vetiver (raiz) e um Ylang Ylang (flor). Experiências que nos levam a lugares físicos completamente diferentes. E que em cada lugar que você se coloca, uma parte do seu corpo será acessada.

“Porque eu gosto de cheiros de madeira? Será que sou forte? E será que sou um pouco…rígida? Como anda minha mobilidade articular? E talvez eu fique sempre muito preocupada com mudanças…e cheiro de flor não me agrada muito não! Nas aulas de Yoga sinto meu pescoço meio tenso. Será que preciso entender meus padrões de rigidez?”


O olfato como reflexo de algo pessoal

Então entendi que não, meu olfato não estava com problemas, pelo contrário. O Ylang Ylang e seu cheiro floral estava me mostrando que eu precisava entender padrões físicos e comportamentais que se relacionam com aquele arquétipo, com aquela forma, a flor. Com suas cores intensas, presença marcante e vida passageira. Todas essas qualidades me afastavam! Então foi aí que comecei a produzir sinergias com o apoio de imagens das formas, para que nessa conexão a pessoa possa receber um aroma que reverbera com aquilo que procura. Aprendi a me relacionar com o Ylang Ylang - combinando ele com aromas de resina, como Vetiver, que coloca o floral dele em contato com um cheiro terroso que gosto muito, toda terra e raiz que sou, meio travada pra mudanças! Vê, nas diferenças, o encontro.

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